O silêncio das luzes
Um jogo de luzes
viver, morrer
A luz ao fundo, trémula no tecto
a noite do mundo, o sol do deserto
a média luz, o claro escuro
morrer na cruz ou saltar o muro
Um jogo de luzes
brancas, azuis, vermelhas
de espelhos em que te espelhas
e te elevas a infinito
e te reduzes a um grito só
Espelhos cobertos de pó
luzes incadescentes
de desejos e estrelas cadentes
Um jogo de luzes
reflexos e cores
de rostos brancos de espanto
de ventres roxos de dores
de imagens de entretanto
de um inútil ramo de flores
1 Comentários:
tudo jogado num jogo de luzes. excelente
abraço
P.
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