17.12.07

Sentido Proibido










Há no sentido proibido
um sentido proibido
que é obrigatório
descobrir.
Um horizonte escondido
atrás do olho de vidro
do prazer
de transgredir.

No sentido proibido
há um sentido obrigatório
que é obrigatório
desdizer.
E no fruto apodrecido
do desejo perfunctório
uma semente
a nascer.

No sentido consentido,
há sempre um outro sentido
que é sentido
no perdido,
como uma larva inquieta,
uma sílaba de poeta,
germinando no ouvido
suas asas de borboleta.

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